YouTube: o que pensam os jovens da Geração Z brasileira

A vida adulta é desafiadora, como todos sabem. No entanto, o que significa amadurecer na sociedade moderna? Os nascidos entre 1995 e 2010 constituem a Geração Z, e estão aí para mostrar como é ser jovem em tempos de crise. Eles estão amadurecendo enquanto a sociedade, a economia e o meio ambiente entram em colapso ao seu redor.

Muitas generalizações abrangentes foram feitas sobre esta geração por causa de sua exposição a tantos eventos divisivos. Como sempre aconteceu com os adolescentes, os membros da Geração Z estão divididos em inconsistências e conflitos, mas também exibem um notável grau de flexibilidade e, acima de tudo, uma diversidade de vozes que estão mais do que preparadas para assumir o comando de seus próprios discursos.

No YouTube, é onde esses jovens se encontram para se conectar, compartilhar ideias, aprender sobre o mundo e se entreter. A última edição do YouTube Vibes, intitulada “Adultecer(s)em Crisis”, é uma pesquisa que revela um pouco do funcionamento interno do cérebro dos brasileiros da Geração Z. Este estudo, realizado em colaboração entre o float e o YouTube, lança luz sobre a iniciativa e a originalidade dos jovens de hoje à medida que eles se revelam e têm conversas significativas online e offline.

Quando se trata de vídeo online e da cultura em torno dele, o YouTube Vibes é um relatório trimestral que vai mais fundo. Na publicação de hoje, você confere os resultados deste, que é um estudo quantitativo e qualitativo realizado com moradores das principais cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Belém e Porto Alegre, bem como com um total de mil brasileiros que participaram de pesquisas online.

Confira os insights destacados pelo Google, responsável pela plataforma!

1. Crescendo

Você tem que estar pronto e preparado para assumir responsabilidades de adulto. A Geração Z, longe da meritocracia, está bem ciente da existência de obstáculos estruturais, mas sabe que eles podem ser superados. É o poder de uma geração criada com acesso instantâneo.

O YouTube é um recurso vital para esse esforço, pois serve como uma sala de aula para todo o conhecimento que precisa ser adquirido. Não é por acaso que 94% dos YouTubers dizem que o site os ajudou a aprender a lidar com problemas do mundo real e 99% dos usuários relatam usar a plataforma para reunir informação e conhecimento, segundo dados da Oxford Economics User Survey. Brasil, de maio de 2022 E, apesar dos desafios que enfrentam, muitos jovens optam por trilhar seus próprios caminhos e definir seu próprio sucesso em vez de seguir um padrão predeterminado.

E essa nova abordagem da adversidade pode começar no conforto da própria casa, onde se pode descobrir maneiras criativas de se desenrolar com pouco dinheiro e até fazer uma renda extra.

2. Autoconscientes

Experimentando sentimentos de preocupação, pressão, ansiedade e depressão. Você pode encontrar muitos memes que tentam capturar os sentimentos da Geração Z. Apesar de terem os níveis mais baixos de bem-estar social e emocional de qualquer geração, McKinsey, Addressing the unprecedented behavioral-health challenges facing Generation Z. Janeiro, 2022, eles são autoconscientes o suficiente para discutir sua saúde mental abertamente como parte de seu compromisso com a saúde preventiva.

Muitas pessoas são capazes de reconhecer os primeiros sintomas de alerta de doenças, uma vez que a saúde é um assunto importante e há uma grande quantidade de informações acessíveis, aponta a pesquisa do YouTube.

O humor também é bastante proeminente na geração jovem de hoje. Santo remédio para rir das próprias misérias, “BR zoeira” é também um meio de ver e analisar o mundo que nos rodeia. Conforme o YouTube Vibes #7, 91% já assistiram a vídeos de humor no YouTube para se desligar de sentimentos ruins. São os jovens do país, mais uma vez reinventando seus sistemas defensivos, brincando com questões complexas e considerando-as seriamente.

Para quem tem ansiedade de acompanhar as notícias, a plataforma oferece vários lugares seguros para discutir temas relevantes, como a discussão #segueofio iniciada pelo site de notícias g1. Lá, as principais notícias da semana são transmitidas aos telespectadores de maneira divertida e sem estresse.

3. Isolamento, voluntário ou não

Imagine nascer em um mundo onde o planeta inteiro está a apenas um clique do mouse. Não podemos ignorar o fato de que alguns membros da Geração Z cresceram com computadores e internet. No entanto, nos dias de hoje, as ferramentas de comunicação são abundantes, enquanto as oportunidades de interação pessoal são poucas.

O percentual de adolescentes brasileiros que relatam não ter amigos íntimos é de 4%, segundo informações do IBGE, Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, de 2021. Ao mesmo tempo, 57% dos entrevistados do YouTube Vibes #7. Adultecer (s)em crise. Brasil, de 2021, responderam acreditar ser difícil manter amizades hoje em dia.

Quando se trata de assuntos do coração, os jovens de hoje estão em busca de novas perspectivas e normas alternativas, conforme a pesquisa do YouTube. Apesar de terem um grande número de seguidores e dezenas de milhares de mensagens em suas contas de mídia social, esses jovens podem não ter a “bateria social” necessária para realmente acessá-los.

Talvez como resultado de estarem tão focados internamente, considera o Google, os jovens de hoje prestam mais atenção às formas como interagem com os outros e com o ambiente ao seu redor. Essa aparente solidão involuntária aponta para uma ênfase na importância da própria companhia.

Se encontrando

Ser uma sociedade construída por adultos e para adultos levou a uma abordagem difícil para com a juventude. Várias suposições de idade sobre hormônios e humor foram repetidas com tanta frequência que começaram a soar verdadeiras para muitas pessoas.

Em contraste com essas “quase verdades”, no entanto, as vozes da Geração Z são sobrepostas à medida que constroem suas próprias narrativas, se esforçam para entender umas às outras por meio do riso e alcançam um equilíbrio delicado em meio à turbulência. Eles são destemidos diante da incerteza porque aceitaram o fato de que não são facilmente categorizados, seja no YouTube ou na vida real, conclui o Google.

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