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Social Commerce é tendência no varejo

Você precisa que as pessoas localizem sua empresa mais facilmente online? Se este é o seu objetivo, confiar apenas em uma estratégia, como o Google Ads, por exemplo, não é uma opção viável. Em um bom planejamento, as redes sociais precisam se aliar aos mecanismos de busca. É aqui que entra o social commerce! Isto […]

Giovanna Torreão

17/01/2023

social commerce

Você precisa que as pessoas localizem sua empresa mais facilmente online? Se este é o seu objetivo, confiar apenas em uma estratégia, como o Google Ads, por exemplo, não é uma opção viável. Em um bom planejamento, as redes sociais precisam se aliar aos mecanismos de busca. É aqui que entra o social commerce!

Isto acontece, em grande parte, por uma mudança no comportamento do consumidor. Atualmente, 54% dos usuários de rede social fazem pesquisas de produtos em sites como Facebook, Instagram e TikTok, relata o GWI. Talvez ainda mais intrigante seja o fato de que 33% dos que responderam à pesquisa da Wunderman Thompson relatam usar a rede social como sua principal fonte de inspiração.

As informações de Wunderman Thompson também podem ser usadas para alterar significativamente as táticas de comércio eletrônico no futuro. De acordo com as descobertas apresentadas em “Ready or Not? The Frontrunner in Electronic Markets”, prevê que as plataformas de mídia social vão emergir como o canal de vendas online mais importante para as empresas.

Evidências crescentes mostram que o social commerce está prosperando

O termo “comércio social” – ou social commerce, em inglês – refere-se à prática de fazer compras e vendas diretamente por meio de sites de redes sociais. Isso é algo que começou a se tornar mais comum nos últimos anos.

Seu principal benefício é a conveniência que oferece ao agregar a pesquisa de marca, visualização de conteúdo online e compra final em um único local. O impressionante número de 83% dos usuários do Facebook e Instagram encontram novidades pelas redes e 56% dos compradores mundiais indicam que não querem sair da rede social para fazer uma compra.

A ascensão do social commerce é discutida em “The Future Shopper“, um estudo de Wunderman Thompson. Globalmente, 65% dos compradores relatam ter feito uma transação na rede social até 2022. Em comparação com 44% em 2021, esse é um aumento significativo.

Um total de mais de 31 mil clientes em 18 mercados foram pesquisados para este relatório. Ele mostra que 72% dos entrevistados brasileiros já usaram o social commerce, tornando-se uma das nações mais comprometidas com as compras online.

Há confirmação dessa tendência também em outras pesquisas. Seis em cada dez clientes em todo o mundo desejam expandir sua confiança nos mercados online em um futuro próximo. E mais da metade (53%) deseja aumentar seus gastos em canais de rede social no futuro.

Descubra as principais tendências de varejo para o ano de 2023

No Brasil, 70% dos compradores online fizeram uma compra usando uma rede social. As gerações mais jovens são as que vão impulsionar as vendas de e-commerce através das redes sociais neste próximo ano.

Tal como acontece com muitos outros movimentos de varejo, a geração mais jovem é a principal força por trás da ascensão do social commerce. As pessoas entre 16 e 24 anos não apenas têm a maior porcentagem de usuários de redes sociais, mas também devem aumentar seu uso.

Em 2022, 78% dessas pessoas previram fazer compras pelas redes sociais, um aumento de 29% em relação aos números do ano anterior. O aumento foi de 15 pontos percentuais entre os entrevistados na faixa de 35 a 44 anos, chegando a 65%. O resultado é que o social commerce está se tornando mais forte a cada ano.

Por esta razão, Wunderman Thompson prevê em “Ready or Not?” que o social commerce se tornará o canal de vendas digital proeminente até o ano de 2029. Embora se expanda, os outros fatores permanecerão bastante estáveis. Em 2019, por exemplo, os sites de comércio eletrônico de marcas representaram 19% de todas as compras online. Eles provavelmente manterão esse valor em 2029, embora o comércio social cresça para 20% no período.

Portanto, não é nenhuma surpresa que 25% dos principais varejistas online nos EUA e no Reino Unido acreditem que as vendas baseadas em redes sociais substituirão o comércio eletrônico tradicional como o principal modelo de negócios digitais em um futuro próximo.

Desenvolver a capacidade de fornecer contexto é essencial para o social commerce

62% dos compradores concordam que desejam que as compras pela Internet sejam mais agradáveis, conforme dados da pesquisa “The Future Shopper”. Um dos benefícios do social commerce é que ele permite que os itens e serviços sejam colocados em um ambiente divertido.

Segundo a Meta, uma das cinco principais estratégias inovadoras para os profissionais de marketing adotarem nas redes sociais é a criação de cenários de compra. Ela dá o exemplo de uma empresa vietnamita chamada reality show de beleza transmitido ao vivo da Tiki no Facebook como ilustração.

As vendas aumentaram significativamente graças a sete episódios que foram lançados para coincidir com a temporada de compras natalinas e foram vistos por mais de cinquenta milhões de pessoas. Além disso, 46% dos clientes em todo o mundo, entrevistados pela Wunderman Thompson, compraram online usando transmissões ao vivo de rede social.

No entanto, descontos e ofertas especiais continuam entre os motivos mais atraentes para fazer uma compra. Este é um elemento motivador para gastos com social commerce que afetariam 36% da população.

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